Corra na via expressa Shutoku!

No final dos anos 1980 até meados dos anos 1990, uma série de filmes foi feita sobre corridas de rua ilegais no circuito da via expressa de Tóquio. A série japonesa “Megapolis Expressway Trial” foi posteriormente lançada nos Estados Unidos como “Freeway Speedway”. A história de pilotos de rua em carros modificados com turbocompressor inspirou uma série de filmes e videogames. Provavelmente, a série de videogame com a relação mais próxima, então a série de filmes é a série Shutoku Battle ou Tokyo Xtreme, que agora chega a doze, os dois jogos somente para o Japão Shutoku Battle: Drift King (Super Famicom), Highway 2000 (Saturn), Tóquio Highway Battle (PS1), Tokyo Xtreme Racer e Tokyo Xtreme Racer 2 (Dreamcast), Tokyo Xtreme Racer Zero, Tokyo Xtreme Racer 3, Tokyo Xtreme Drift e Tokyo Xtreme Drift 2 (PS2), Import Tuner Challenge (Xbox360) e Street Supremacia (PSP).

A Tokyo Highway Battle começa com um filme de introdução estrelado por Keichii Tsuchiya, o próprio Drift King, conduzindo um Nissan Silvia em uma pista de corrida. O olhar aguçado também pode reconhecê-lo do filme The Fast and the Furious: Tokyo Drift, onde ele foi um consultor técnico e também aparece em uma participação especial como um pescador que critica a prática de drifting do protagonista. Ele também apareceu em 4 dos 5 filmes da Freeway Speedway.

Então, Tokyo Highway Battle é de interesse histórico, como se compara como um jogo? Quando você estiver cansado de assistir o Drift King em ação, se isso acontecer, saia para a tela de menu. onde as opções são Cenário, vs. CPU, prática ou opção. A opção permite definir os controles, definir o volume da música e dos efeitos sonoros e selecionar a música do jogo e do menu. Nas telas de corrida, a seleção de carros não é licenciada Tipo 1, Tipo 2, etc. Os carros são na verdade o Mazda MX5, Toyota Corolla AE86, Honda Civic, Nissan 180SX, Nissan Silvia e Toyota MR2. Existem três cursos, Soto Mawari, Uchi Mawari e Kosuku Wangan. Escolha transmissão manual ou automática e uma variedade de atualizações de motor, chassi, pneu, transmissão e embreagem, freios, eletrônicos e aerodinâmica.

No cenário, você escolhe um carro, uma pista e compete com rivais para ganhar atualizações. Este é o modo de carreira, onde você pode salvar seu jogo, com carro e atualizações. Você começa escolhendo os três primeiros carros e uma quantidade limitada de dinheiro. Em vs. modo, você pode escolher qualquer carro, qualquer pista e qualquer atualização, mas o jogo acaba depois de uma corrida. Em todos os modos, existem pontos de verificação a serem ultrapassados. o fracasso em alcançar os pontos de controle a tempo termina a corrida.

Os gráficos são típicos da época, coloridos e detalhados, com texturas limitadas e artefatos ao redor das bordas dos objetos. O draw-in é mínimo e quase imperceptível, uma vez que ocorre à distância. O cenário limita-se ao sistema de rodovias metropolitanas de Tóquio, com barreiras e túneis, placas de sinalização rodoviária e suportes de pontes e arranha-céus. Um efeito interessante é que as duas primeiras pistas começam durante o dia, escurecem à noite na segunda volta e voltam ao dia na terceira volta. A terceira pista, a Wangan, é uma pista noturna. Os gráficos são uma reminiscência do Ridge Racer original no PS1. Carros de trânsito são um fator importante no modo Cenário, com ônibus e caminhões gigantes, além de sedans e SUVs. As vistas estão atrás do carro ou na primeira pessoa. Alguns sinais de estradas e edifícios estão em inglês e outros em kanji.

Então, quão divertido é jogar? Os carros são controláveis, os desvios do freio de mão são possíveis e divertidos. Os competidores são difíceis, então é necessário continuar atualizando o carro para ser competitivo. As corridas parecem longas, três voltas podem ser um pouco demais, mas a corrida é divertida. Não atinge o nível pulsante de Arctic Edge, mas o que? Atualizar os carros é divertido, com uma variedade de opções.

Resumindo, Tokyo Highway Battle se mantém com jogos semelhantes da época e ainda é divertido de jogar hoje. O vídeo de Keichii Tsuchiya e o contexto histórico agregam valor para quem é fã de filmes de corrida de rua, jogos, mangá ou anime.